Ondas de tsunami que se formam em mar aberto viajam em alta velocidade, mas são quase imperceptíveis. Agora, a onda está se aproximando da costa, onde a profundidade da água diminui.
Surpreendentemente, a onda que inicialmente parecia inofensiva de repente ganha uma amplitude enorme: um tsunami devastador. Vamos mergulhar no fundo do oceano para compreender essa estranha física.
Aqui, uma placa tectônica desliza sobre a outra. Observe a protuberância na camada superior. Por quanto tempo esse movimento continuará? Essas peças de madeira presas demonstram o que acontece.
Vamos continuar apertando-as. Mas depois de um tempo, semelhante ao experimento, os leitos oceânicos liberam toda a energia acumulada em um curto período de tempo. É assim que as ondas de tsunami se formam.
Se, por mágica, você pudesse drenar todo o oceano, veria claramente diferentes partes da superfície da Terra. Elas são chamadas de placas tectônicas. A superfície da Terra é composta por diferentes placas tectônicas que se movem umas em relação às outras — mais precisamente, sete placas tectônicas principais.
A lava derretida no núcleo da Terra circula continuamente devido à transferência de calor por convecção. As placas tectônicas flutuam no núcleo derretido como gelo flutua na água. Devido ao movimento contínuo da lava, as placas tectônicas estão em constante movimento.
Por exemplo, nesta animação, duas placas tectônicas estão divergindo e um vale de fenda está sendo formado. O Vale da Grande Fenda da África Oriental é um ótimo exemplo desse tipo de movimento.
Agora, observe este movimento das placas tectônicas. Aqui, as placas estão convergindo. Esse tipo de interação pode resultar na formação de montanhas, fossas e, às vezes, vulcões ativos.
O melhor exemplo desse tipo de movimento convergente é a cordilheira das Cascatas no noroeste dos Estados Unidos. O movimento das placas tectônicas é muito lento — apenas alguns centímetros por ano.
Agora, uma observação interessante: marque pontos em todas as áreas do globo propensas a terremotos. Você verá que todas elas se encontram em regiões onde duas placas tectônicas se encontram.
Sim, o movimento relativo entre duas placas tectônicas e a liberação de energia associada resultam em terremotos. Quando um terremoto acontece nas profundezas do oceano, pode levar a um tsunami.
O movimento das placas tectônicas que causam o tsunami é muito interessante. É chamado de movimento da zona de subducção. Já vimos esse tipo de movimento convergente, mas desta vez acontece debaixo d'água.
Nesse movimento, a energia de deformação se acumula na placa tectônica superior ao longo do tempo. Aqui, a crosta continental se projeta para cima e a placa oceânica afunda abaixo dela. Isso acontece porque a placa oceânica é muito mais densa do que a crosta continental.
Você pode observar uma característica interessante na crosta continental: ela se curva para dentro, resultando na formação de enormes forças ao longo do limite das placas tectônicas. Observe as belas fossas formando no fundo do Oceano Pacífico.
Mas por quanto tempo esse acúmulo de energia continua? Algumas zonas de subducção armazenam energia por séculos. Em outras zonas de subducção, a energia de deformação é liberada gradualmente ao longo do tempo. Esse evento de deslizamento lento não resulta em um tsunami.
Contudo, em algumas regiões, como a fossa do Japão e a fossa Chile–Peru, a energia é liberada em uma fração de segundo. Esses terremotos definitivamente resultam em uma onda de tsunami.
A onda assim gerada terá uma velocidade de mais de 200 km/h, mas é quase imperceptível devido à sua baixa amplitude. As ondas de tsunami normalmente têm uma amplitude de menos de 5 m, mas um comprimento de onda de centenas de quilômetros.
Contudo, quando a onda se aproxima da costa, a história muda. Qual é o impacto da diminuição da profundidade da água na onda? Vamos gerar uma onda para descobrir a resposta dessa pergunta.
Anote o tempo que a onda leva para chegar até o outro lado do tanque. São 1,9 segundos. Mas, quando a profundidade da água é reduzida pela metade, a onda leva mais tempo para alcançar o outro lado. Vamos comparar os dois casos.
Isso significa que, quando a profundidade da água diminui, a velocidade da onda também diminui. Semelhante ao experimento, à medida que a onda se aproxima da costa, sua velocidade diminui significativamente.
A frequência da onda permanece constante durante todo esse processo. Isso significa que a onda precisa diminuir seu comprimento de onda na região rasa. Contudo, como a energia total permanece constante, a única opção para mantê-la constante é aumentar a amplitude da onda.
Esse fenômeno é chamado de empolamento de ondas. É por isso que a onda do tsunami se torna tão grande perto da costa: uma onda lenta com uma amplitude incrivelmente alta.
Finalmente, essa onda atinge a costa, causando destruição. Vale ressaltar que, em uma onda, não há movimento horizontal de matéria. Se você colocar algumas bolas ao longo da trajetória da onda, elas simplesmente oscilarão em suas próprias posições.
Surpreendentemente, a onda que inicialmente parecia inofensiva de repente ganha uma amplitude enorme: um tsunami devastador. Vamos mergulhar no fundo do oceano para compreender essa estranha física.
Aqui, uma placa tectônica desliza sobre a outra. Observe a protuberância na camada superior. Por quanto tempo esse movimento continuará? Essas peças de madeira presas demonstram o que acontece.
Vamos continuar apertando-as. Mas depois de um tempo, semelhante ao experimento, os leitos oceânicos liberam toda a energia acumulada em um curto período de tempo. É assim que as ondas de tsunami se formam.
Se, por mágica, você pudesse drenar todo o oceano, veria claramente diferentes partes da superfície da Terra. Elas são chamadas de placas tectônicas. A superfície da Terra é composta por diferentes placas tectônicas que se movem umas em relação às outras — mais precisamente, sete placas tectônicas principais.
A lava derretida no núcleo da Terra circula continuamente devido à transferência de calor por convecção. As placas tectônicas flutuam no núcleo derretido como gelo flutua na água. Devido ao movimento contínuo da lava, as placas tectônicas estão em constante movimento.
Por exemplo, nesta animação, duas placas tectônicas estão divergindo e um vale de fenda está sendo formado. O Vale da Grande Fenda da África Oriental é um ótimo exemplo desse tipo de movimento.
Agora, observe este movimento das placas tectônicas. Aqui, as placas estão convergindo. Esse tipo de interação pode resultar na formação de montanhas, fossas e, às vezes, vulcões ativos.
O melhor exemplo desse tipo de movimento convergente é a cordilheira das Cascatas no noroeste dos Estados Unidos. O movimento das placas tectônicas é muito lento — apenas alguns centímetros por ano.
Agora, uma observação interessante: marque pontos em todas as áreas do globo propensas a terremotos. Você verá que todas elas se encontram em regiões onde duas placas tectônicas se encontram.
Sim, o movimento relativo entre duas placas tectônicas e a liberação de energia associada resultam em terremotos. Quando um terremoto acontece nas profundezas do oceano, pode levar a um tsunami.
O movimento das placas tectônicas que causam o tsunami é muito interessante. É chamado de movimento da zona de subducção. Já vimos esse tipo de movimento convergente, mas desta vez acontece debaixo d'água.
Nesse movimento, a energia de deformação se acumula na placa tectônica superior ao longo do tempo. Aqui, a crosta continental se projeta para cima e a placa oceânica afunda abaixo dela. Isso acontece porque a placa oceânica é muito mais densa do que a crosta continental.
Você pode observar uma característica interessante na crosta continental: ela se curva para dentro, resultando na formação de enormes forças ao longo do limite das placas tectônicas. Observe as belas fossas formando no fundo do Oceano Pacífico.
Mas por quanto tempo esse acúmulo de energia continua? Algumas zonas de subducção armazenam energia por séculos. Em outras zonas de subducção, a energia de deformação é liberada gradualmente ao longo do tempo. Esse evento de deslizamento lento não resulta em um tsunami.
Contudo, em algumas regiões, como a fossa do Japão e a fossa Chile–Peru, a energia é liberada em uma fração de segundo. Esses terremotos definitivamente resultam em uma onda de tsunami.
A onda assim gerada terá uma velocidade de mais de 200 km/h, mas é quase imperceptível devido à sua baixa amplitude. As ondas de tsunami normalmente têm uma amplitude de menos de 5 m, mas um comprimento de onda de centenas de quilômetros.
Contudo, quando a onda se aproxima da costa, a história muda. Qual é o impacto da diminuição da profundidade da água na onda? Vamos gerar uma onda para descobrir a resposta dessa pergunta.
Anote o tempo que a onda leva para chegar até o outro lado do tanque. São 1,9 segundos. Mas, quando a profundidade da água é reduzida pela metade, a onda leva mais tempo para alcançar o outro lado. Vamos comparar os dois casos.
Isso significa que, quando a profundidade da água diminui, a velocidade da onda também diminui. Semelhante ao experimento, à medida que a onda se aproxima da costa, sua velocidade diminui significativamente.
A frequência da onda permanece constante durante todo esse processo. Isso significa que a onda precisa diminuir seu comprimento de onda na região rasa. Contudo, como a energia total permanece constante, a única opção para mantê-la constante é aumentar a amplitude da onda.
Esse fenômeno é chamado de empolamento de ondas. É por isso que a onda do tsunami se torna tão grande perto da costa: uma onda lenta com uma amplitude incrivelmente alta.
Finalmente, essa onda atinge a costa, causando destruição. Vale ressaltar que, em uma onda, não há movimento horizontal de matéria. Se você colocar algumas bolas ao longo da trajetória da onda, elas simplesmente oscilarão em suas próprias posições.
A formação de um tsunami é a verdadeira crueldade da física: nenhuma partícula de água se move para a frente, mas, devido às circunstâncias, a amplitude da onda se torna tão alta que ela se choca contra a costa.
Existe uma crença popular de que, se você observar a linha da costa recuando drasticamente em uma praia, pode esperar um tsunami em breve. Há verdade nessa crença. Às vezes, a depressão de um tsunami atinge a costa primeiro.
Isso significa que você verá a linha da costa recuando repentinamente. Após alguns segundos, a crista do tsunami atingirá a costa. Contudo, é importante ressaltar que nem todo tsunami é precedido por um recuo da linha da costa. Às vezes, a crista do tsunami chega primeiro.
O tsunami do Oceano Índico de 2004 foi o tsunami mais devastador que a humanidade já testemunhou. Ele subiu mais de 30 m e matou mais de 340.000 pessoas.
O tsunami foi causado por um grande terremoto submarino perto de Sumatra, na Indonésia. Esse terremoto foi extremamente forte, medindo cerca de 9,1 a 9,3 na escala Richter.
Somente em Sumatra, mais de 100.000 pessoas morreram. O terremoto ocorreu porque a placa indiana foi forçada para baixo da placa da Birmânia, que subitamente se moveu e empurrou o fundo do mar para cima.
Durou quase 10 minutos, tornando-se um dos terremotos mais longos já registrados. A energia liberada foi equivalente a 23.000 bombas atômicas de Hiroshima.
Esse movimento repentino deslocou uma enorme quantidade de água, criando ondas enormes que se espalharam pelo oceano. Em alguns lugares, as ondas chegaram a 30 m de altura. Essas ondas se moveram muito rápido, viajando a até 800 km/h.
Áreas costeiras próximas do epicentro, como a Indonésia, foram atingidas em minutos, enquanto lugares mais distantes, como a Índia e a África, foram atingidos horas depois.
Uma animação de comparação de tamanho de todos os principais tsunamis que a humanidade já testemunhou é mostrada aqui.
Terremotos submarinos são a principal causa de tsunamis. Contudo, vale ressaltar que existem três outras causas que podem desencadear tsunamis.
Erupções vulcânicas submarinas são outra causa importante. Quando um vulcão subaquático entra em erupção, ele pode explodir ou entrar em colapso, empurrando a água para fora e formando grandes ondas — eventualmente criando um tsunami.
Às vezes, deslizamentos de terra sobre o oceano ou perto da costa também podem causar tsunamis. Se uma grande quantidade de rocha, lama ou gelo cair repentinamente no mar, ela empurra a água e cria ondas. Essas ondas podem ser perigosas se atingirem a Terra.
Embora muito raro, quando uma grande massa cai no oceano, também pode causar um tsunami — por exemplo, um meteorito. O tsunami na represa de Vajont se formou de forma semelhante: uma enorme massa de um deslizamento de terra atingiu o corpo d'água.
Quando uma grande massa atinge a água, ela cria um respingo que pode se transformar em ondas enormes. Felizmente, esse tipo de tsunami não acontece com frequência.
Em 2004, não havia um sistema de alerta precoce de tsunamis no Oceano Índico. A tragédia de 2004 foi um alerta para todas as nações. Boias foram lançadas para detectar mudanças nas profundezas do oceano o mais cedo possível.
Sensores de pressão no fundo do oceano detectam qualquer alteração na altura do nível da água. Esses dados de pressão são enviados para a boia, que é equipada com antena, e então retransmitidos para um satélite.
Lembre-se de que, no tsunami de 2004, a onda levou aproximadamente 20 minutos para chegar a Sumatra, uma a 2 horas para chegar à Tailândia, e duas a 3 horas para chegar ao Sri Lanka e à Índia.
Se as boias DART pudessem transmitir informações mais rápido do que a velocidade da onda do tsunami, as autoridades conseguiriam evacuar as pessoas em áreas propensas a tsunamis.
Vem aí a grande questão: é possível prevenir tsunamis? O Japão acredita que sim. Após o devastador terremoto e tsunami de 2011, o Japão decidiu construir um quebra-mar de 400 km de extensão, com altura máxima de 15 m, para reduzir o impacto do tsunami.
Antes de 2011, a altura desse quebra-mar variava de 5 a 10 m, e o tsunami que tinha 15 m de altura o submergiu facilmente.
O tsunami de 2011 também destruiu muitos quebra-mares ao longo da costa nordeste do Japão, incluindo os famosos quebra-mares duplos no distrito de Taro.
Vale ressaltar que o sistema de alerta antecipado de tsunami do Japão previu inicialmente uma onda de 3 m de altura, e as pessoas presumiram que ela não cruzaria o quebra-mar.
Isso levanta uma questão válida: se um país tecnologicamente avançado como o Japão pode avaliar mal um alerta de tsunami, o que dizer dos sistemas de alerta antecipado em outras partes do mundo?
Existe uma crença popular de que, se você observar a linha da costa recuando drasticamente em uma praia, pode esperar um tsunami em breve. Há verdade nessa crença. Às vezes, a depressão de um tsunami atinge a costa primeiro.
Isso significa que você verá a linha da costa recuando repentinamente. Após alguns segundos, a crista do tsunami atingirá a costa. Contudo, é importante ressaltar que nem todo tsunami é precedido por um recuo da linha da costa. Às vezes, a crista do tsunami chega primeiro.
O tsunami do Oceano Índico de 2004 foi o tsunami mais devastador que a humanidade já testemunhou. Ele subiu mais de 30 m e matou mais de 340.000 pessoas.
O tsunami foi causado por um grande terremoto submarino perto de Sumatra, na Indonésia. Esse terremoto foi extremamente forte, medindo cerca de 9,1 a 9,3 na escala Richter.
Somente em Sumatra, mais de 100.000 pessoas morreram. O terremoto ocorreu porque a placa indiana foi forçada para baixo da placa da Birmânia, que subitamente se moveu e empurrou o fundo do mar para cima.
Durou quase 10 minutos, tornando-se um dos terremotos mais longos já registrados. A energia liberada foi equivalente a 23.000 bombas atômicas de Hiroshima.
Esse movimento repentino deslocou uma enorme quantidade de água, criando ondas enormes que se espalharam pelo oceano. Em alguns lugares, as ondas chegaram a 30 m de altura. Essas ondas se moveram muito rápido, viajando a até 800 km/h.
Áreas costeiras próximas do epicentro, como a Indonésia, foram atingidas em minutos, enquanto lugares mais distantes, como a Índia e a África, foram atingidos horas depois.
Uma animação de comparação de tamanho de todos os principais tsunamis que a humanidade já testemunhou é mostrada aqui.
Terremotos submarinos são a principal causa de tsunamis. Contudo, vale ressaltar que existem três outras causas que podem desencadear tsunamis.
Erupções vulcânicas submarinas são outra causa importante. Quando um vulcão subaquático entra em erupção, ele pode explodir ou entrar em colapso, empurrando a água para fora e formando grandes ondas — eventualmente criando um tsunami.
Às vezes, deslizamentos de terra sobre o oceano ou perto da costa também podem causar tsunamis. Se uma grande quantidade de rocha, lama ou gelo cair repentinamente no mar, ela empurra a água e cria ondas. Essas ondas podem ser perigosas se atingirem a Terra.
Embora muito raro, quando uma grande massa cai no oceano, também pode causar um tsunami — por exemplo, um meteorito. O tsunami na represa de Vajont se formou de forma semelhante: uma enorme massa de um deslizamento de terra atingiu o corpo d'água.
Quando uma grande massa atinge a água, ela cria um respingo que pode se transformar em ondas enormes. Felizmente, esse tipo de tsunami não acontece com frequência.
Em 2004, não havia um sistema de alerta precoce de tsunamis no Oceano Índico. A tragédia de 2004 foi um alerta para todas as nações. Boias foram lançadas para detectar mudanças nas profundezas do oceano o mais cedo possível.
Sensores de pressão no fundo do oceano detectam qualquer alteração na altura do nível da água. Esses dados de pressão são enviados para a boia, que é equipada com antena, e então retransmitidos para um satélite.
Lembre-se de que, no tsunami de 2004, a onda levou aproximadamente 20 minutos para chegar a Sumatra, uma a 2 horas para chegar à Tailândia, e duas a 3 horas para chegar ao Sri Lanka e à Índia.
Se as boias DART pudessem transmitir informações mais rápido do que a velocidade da onda do tsunami, as autoridades conseguiriam evacuar as pessoas em áreas propensas a tsunamis.
Vem aí a grande questão: é possível prevenir tsunamis? O Japão acredita que sim. Após o devastador terremoto e tsunami de 2011, o Japão decidiu construir um quebra-mar de 400 km de extensão, com altura máxima de 15 m, para reduzir o impacto do tsunami.
Antes de 2011, a altura desse quebra-mar variava de 5 a 10 m, e o tsunami que tinha 15 m de altura o submergiu facilmente.
O tsunami de 2011 também destruiu muitos quebra-mares ao longo da costa nordeste do Japão, incluindo os famosos quebra-mares duplos no distrito de Taro.
Vale ressaltar que o sistema de alerta antecipado de tsunami do Japão previu inicialmente uma onda de 3 m de altura, e as pessoas presumiram que ela não cruzaria o quebra-mar.
Isso levanta uma questão válida: se um país tecnologicamente avançado como o Japão pode avaliar mal um alerta de tsunami, o que dizer dos sistemas de alerta antecipado em outras partes do mundo?